As origens de Saboeiro remontam ao início do século XVIII, quando os primeiros habitantes, como Domingos Rodrigues e Ventura Rodrigues de Souza, se estabeleceram na região. Em 4 de junho de 1718, o Capitão-Mor Manuel da Fonseca Jaime concedeu-lhes três léguas de terras entre os sítios Santa Cruz e Santo Antônio. Posteriormente, em 21 de agosto de 1721, o Capitão-Mor Salvador Alves da Silva concedeu uma légua de terras a Lourenço Alves Feitosa, entre os sítios Camaleões e Santa Cruz de Cima.
SABOEIRO
O município foi oficialmente criado em 1833, desmembrando-se de Icó. Ao longo dos anos, Saboeiro desenvolveu-se como um importante centro agropecuário na região dos Sertões Cearenses.
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A cultura de Saboeiro é rica e diversificada, refletindo as tradições sertanejas do Ceará. As festividades religiosas, como a festa do padroeiro São Sebastião, são momentos de grande importância para a comunidade local. Além disso, manifestações culturais como quadrilhas juninas, reisados e o artesanato típico da região são expressões vivas da identidade saboeirense.
Saboeiro é constituído pelo distrito-sede e por diversas localidades rurais. A administração municipal é responsável por promover o desenvolvimento e o bem-estar da população em todas as áreas do município.
Toponímia: O nome "Saboeiro" significa vendedor de sabão. Anteriormente, o município era conhecido como Santa Cruz de Caracará, depois Caracará, e, desde 1859, adotou o nome atual.
Economia: A economia local é predominantemente baseada na agropecuária, com destaque para a criação de gado e o cultivo de culturas de subsistência.
Geografia: O município está inserido na região dos Sertões Cearenses, caracterizada por clima semiárido e vegetação típica da caatinga.
Hino
Salve, ó Terra de valentes guerreiros
Berço de ideais republicanos no sertão
Pátria de ilustres e notáveis brasileiros
Ó Saboeiro, ó Saboeiro,
Tu és dos Inhamuns o coração.
Salve, ó terra sagrada por brava gente conquistada
De passado histórico grandioso
Teu destino é sempre ser amada
Ó Saboeiro, ó Saboeiro,
Tu és torrão natal glorioso!
Em teu solo fértil e acolhedor
Vive um povo generoso, altivo e forte
Que luta com tenacidade e destemor
Hino do município de Saboeiro
Letra por Antonio Erlindo Braga
Melodia por Vicente José Malheiros da Fonseca
Sem temer nem mesmo a morte
(Sem temer nem mesmo a morte)
Tuas agradáveis noites de céu estrelado
São tão belas quanto aquelas de luar
E o Jaguaribe nos Caldeirões represado
Encanta tanto quanto o mar
(Encanta tanto quanto o mar).
Ó Saboeiro, ó Saboeiro,
Meu coração quer te homenagear!
Ó Saboeiro, ó Saboeiro,
Meu coração quer te homenagear!
Bandeira